Texto de Sofia Seixo Garrucho
No final do mês de julho, mais precisamente na tarde de dia 22, a cafeteria e livraria A Pracinha abriu o MUPA 22, com a inauguração das exposições de Cláudia Sofia e Vilas e, mais tarde, com a exibição do documentário “Batida de Lisboa”, de Rita Maia e Vasco Viana. A curadoria foi pensada para contrastar os talentos das gentes novas e antigas do Baixo Alentejo.
Cláudia Sofia, nascida em 1993, é natural de Castro Verde, é uma “mulher Alentejana que sofre”. É licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e tem-se dedicado bastante à ilustração e ao desenho nos últimos anos.
As suas ilustrações levam-nos a viajar por um universo que cruza o surrealismo e o psicodelismo. Também nestes desenhos identifica-se a sua relação com a banda desenhada. Participou em 2021 numa antologia de BD editada pela Chili Com Carne, intitulada de “Querosene”. Participa regularmente como voluntária no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja desde 2010 e tem feito parte de exposições em galerias de Norte a Sul do país. Atualmente, apresenta ainda “Fundo do Poço”, na galeria Senhora Presidenta, no Porto.