Muitas das peças produzidas pelo Ikea, especialmente aquelas que surgiram de uma colaboração com um designer de renome, tem -se tornado nos últimos anos muito apetecíveis. Tornaram-se assim peças vintage, ou seja, peças com valor estético e histórico que podem ser colecionáveis.
Porque nem todos tem noção que uma peça do Ikea possa ser colecionavel, por é uma empresa vista muitas vezes como uma produtora de fast design, massificado , a verdade é que muita da sua produção antiga acaba por se acumular em armazéns de lixo. Mas o que se tornou indesejável para uns pode tornar-se um verdadeiro tesouros para outros. Sobre isto muito tem a contar o artista britânico Harry Stayt, que desenvolveu um alto conhecimento sobre toda a produção do Ikea desde a sua fundação e que facilmente consegue detetar as peças que merecem ser resgatadas a fim de pertencer a uma coleção de design. Para ele, inicialmente foi uma forma de encontrar peças com algum valor, a preços irrisórios porque ninguém os queria no contexto de lixo em que se apresentavam
Mas tudo mudou de figura quando Harry Stayt, resolveu criar Billy um site de venda de peças históricas da IKEA, grande parte delas vindas da sua coleção pessoal. Como colecionador há sempre uma fase em que para melhorar a coleção é necessário as peças que se tornam secundárias porque entretanto se encontrou uma peça melhor. Numa visita ao site uma das primeiras coisas que concluímos é que todas as peças já foram vendidas dada a grande procura. Para os curiosos fica no então a lista de objectos que estiveram a venda e que são no fundo um resumo das peças mais colecionáveis do Ikea, como pode ser a cadeira Vilbert (1994) de Verner Panton ou a cadeira Diana (1970) de Karin Mobring O que resta são catálogos do Ikea antigos, que certamente serão bíblias para os verdadeiro colecionadores.