fotografia de Pedro Afonso
A Kelly foi uma das capas da nossa recente edição. A esse propósito foi feito um editorial e uma pequena entrevista que transcrevemos aqui
Em que medida te sentes uma pessoa do teu tempo?
Considero-me uma pessoa do meu tempo, sempre me senti enquadrada com a mentalidade da minha geração. Embora seja fascinada por elementos de outras gerações como a música ou a moda de décadas passadas.
Enquanto figura pública em que momentos achas que deves intervir?
Enquanto figura pública, se for um assunto que me relacione e me identifique com as causas em questão, intervenho e dou a minha voz com a esperança que chegue a mais pessoas
O que é para ti intimidade?
Para mim a intimidade revela-se em momentos simples, como por exemplo, conseguir desfrutar de um momento de silêncio sem constrangimentos.
És uma pessoa de rotinas ou pelo contrário, como geres o teu tempo?
Não me considero uma pessoa de rotinas até porque o meu dia a dia é muito diferente todos os dias. As únicas rotinas que eu gosto de manter é o que me trás estabilidade familiar e/ou emocional. Agora quando estou de férias, ai tento ter o mínimo de rotinas possíveis.
Cada vez mais os atores encontram meios para controlarem a sua própria imagem, estão a frente e atrás da câmara, mas já te imaginaste a dirigir uma peça ou um filme?
Acho fascinante todo o processo de dirigir, é acima de tudo uma grande responsabilidade, mas não é o meu objetivo para já.
E qual a tua relação com a moda. Pacífica ou uma guerra?
Na verdade não sinto que seja uma coisa nem outra. A moda é uma forma de me expressar e faz-me sentir livre!
Quando é que te gostas de sentir uma figura impactante e quando pelo contrário um certo descuido até sabe bem?
Nunca pensei nisso, acho que não penso muito dessa forma. Não procuro ser uma figura impactante e um certo descuido sabe sempre bem, na ocasião certa.
O que significa para ti conforto?
Em relação à roupa, ter uns sapatos que me permitam dançar a noite toda por exemplo ou não ter frio porque sou muito friorenta ahah. Em relação à vida diria que chegar a casa e não ter vontade de sair, é sinal que estou bem no meu espaço que é o mais importante.
fotografia de Pedro Afonso, styling de Lúcia Valdevino e Make Up e Cabelos Estebam
Imagens de editorial publicado em PARQ_71.pdf (parqmag.com)