O grupo eletro Rock/glam, Velvet Kills atualmente em residência em Portugal prepara-se para lançar em Março um novo álbum de originais com o nome “Bodhi Labyrinth”. O duo constituído por Su Eko e Harris Iveso, desvendaram-nos o que está por detrás do projeto.

Como é que nasce esta dupla Velvet Kills?

Harris Iveson: Conhecemo-nos na pista de dança no Boom Festival. Nessa época eu estava a morar em Los Angeles, a gerir um estúdio de música e a Su Eko, que se tinha mudado recentemente de Paris, estava a trabalhar noutro projeto chamado ‘LikeWolf’. Começamos a conversar e percebemos que ambos fazíamos música. A conversa girou em torno de instrumentos musicais e chegamos à conclusão de que ambos tocávamos as raras guitarras dos anos 80 – chamadas Steinberger – e que para além disso, ambos os instrumentos eram brancos, o que para estas guitarras já é muito incomum. Parecia bom demais para ser verdade, então decidimos que algum dia deveríamos fazer música juntos. Su Eko – Um mês mais tarde, voei para Los Angeles e começamos a compor música juntos. A partir daí nunca mais nos separamos. o. Em 2005 lançámos “Memory”, o nosso primeiro EP. Desde então, a experiência de tocar música juntos tem sido cada vez melhor.

Três anos após o Mischievous Urges, considerado pela Rádio Radar entre os melhores álbuns de 2017, que mensagem pretendem trazer em “Bodhi Labyrinth”?

Este álbum traz-nos à realidade da nossa sociedade atual. As mensagens vêm codificadas em sarcasmo, eufemismo, hipérbole e ironia, onde escavamos os arquivos de uma civilização solitária e questionamos o propósito da vida versus estruturas governamentais, onde dinheiro é prioritário e onde o amor é esquecido. Dentro do ruído de uma sociedade atual egoísta, os VK passam a mensagem e apelo ao universo para elevar os humanos a um estado superior de vibração positiva. A Chave é o Amor.