Da limitação do espaço

Os Espacialistas trabalham com o espaço – tanto o físico como o imaginado, ilimitado, elemento não balizado por quaisquer limites, o infinito. Usam ferramentas próprias e, à falta de alguma necessária para veicular uma determinada pulsão criativa, criam novos mecanismos. Colaboram, tabelam, idealizam translações, movimentam-se ou param – isto continua e ciclicamente, dentro/fora. São «por natureza transportadores de metáforas, conscientes de que uma metáfora é algo que se desloca e nos transporta de um lado para o outro». Dizem: «Partimos em direcção ao espaço munidos do Diário do Espacialista e de um conjunto de formas sem aparência, armazenadas em potência na forma dos gestos de cada um, à espreita do momento certo, para se libertarem do corpo que as guarda e serem implantadas na Paisagem». Qualquer resultado que surja materializado nas entrelinhas destas palavras é todo ele uma experiência.

Vão estar até Setembro no CCB com Canto Branco na exposição «Constelações», em “diálogo” com Dan Flavin e Sol LeWitt. 

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  • texto por Rafael Vieira