Texto por Jéssica Lima

Alkantara Festival regressa de 13 a 20 de novembro e volta a propor-lhe um espaço de encontro, partilha e discussão pública. A agenda do evento conta com projetos internacionais de dança, teatro, performance, conversas e debates.

A edição, dirigida pela primeira-vez por Carla Nobre Sousa e David Cabecinha, têm em destaque projetos artísticos que contribuem para reflexões sobre a crise ambiental, que contrariam a invisibilização de identidades, ou a capacidade de construção de sentidos em cena.

Carla Nobre Sousa destaca que “num momento em que se tornam ainda mais evidentes fragilidades e incertezas quanto ao presente e ao futuro, estas questões são tão relevantes hoje como no início do ano”.

No Festival vão ser apresentados 11 espetáculos em estreia absoluta e três pela primeira vez em Lisboa. O programa está a ser trabalhado de forma a garantir condições de estreia para os projetos internacionais que tiveram os seus processos interrompidos ou cancelados.

A nova edição inaugura um ciclo em que o festival de Alkantara passa a conhecer anualmente em novembro, e desta forma “propõe acompanhar os trabalhos artísticos de forma mais duradoura”. A edição de 2021, espera apresentar novos artistas e projetos que este ano só podem estar no programa online.

O Centro Cultural de Belém, Culturgest, Teatro Nacional Dona Maria II, Teatro do Bairro Alto, São Luiz Teatro Municipal, Espaço Alkantara  são os palcos onde pode encontrar este festival.

Alkantara Festival

O festival realiza-se em Lisboa, desde 2006, com um programa experimental de dança, teatro, performances, conversas, concertos e atividades que contribuem para a reflexão sobre práticas artísticas e a sua relação com questões das sociedades contemporâneas.

Alkantara Festival é ma associação cultural sem fins lucrativos, com atividade reconhecida de interesse público, centrada na promoção de projetos das artes perfomativas.

O Artigo vai ser atualizado de acordo com a informação divulgada pelo festival.